Esta é uma das minhas atividades preferidas, poupar! Não há nada que me dê mais gozo do que encontrar uma pechincha, seja em que área for, supermercado, lojas, you name it.
Vejo os folhetos dos supermercados vezes sem conta para ver e rever quais os produtos que me interessam dentro das poupanças.
Nos tempos que correm todos pretendem poupar nas suas vidas, seja por necessidade ou não.
Felizmente estamos cada vez mais rodeados por promoções, saldos, cupões ou vales. Se há coisa em que acredito é que é possível poupar.
A minha ideia principal é ir-vos dando algumas ideias de poupança, que costumo utilizar frequentemente.
Gerir o orçamento
A ideia principal é a da gestão do nosso orçamento.
Quanto menor é o rendimento que temos disponível maior é a ginástica que temos de fazer para o gerir. A gestão do nosso orçamento disponível depende sempre de bastantes variáveis: rendimento líquido, nº de pessoas do agregado, despesas fixas (renda, luz, gás, eletricidade, seguros, pacotes net+voz+tv+telemóvel, etc), despesas variáveis (supermercado, extras, emergências, conta de saúde, conta para reparações, conta poupança, etc). Com tantas preocupações que temos nas nossas vidas pode tornar-se difícil perceber qual é a melhor forma de gerirmos o nosso rendimento.
Por onde começar?
O melhor é mesmo começar por definir quanto gastamos por mês, quer sejam as despesas exatas ou estimativas, para que possamos perceber onde gastamos mais e onde precisamos de reduzir. Comecem por fazê-lo num documento de excel/word ou até mesmo numa folha de papel, o que vos for mais fácil de utilizar e visualizar.
Com as despesas fixas é mais fácil, basta ver qual é a média dos últimos meses e fazer uma estimativa, que é sempre melhor ser ligeiramente acima, para o caso de acontecer algum imprevisto.
Considero a despesa do supermercado como sendo variável porque nem todos os meses precisamos de comprar determinados produtos.
Relativamente às outras despesas variáveis deverão ser sempre feitas com recurso a estimativas, podemos estipular determinado montante mensal para cada rubrica (5€, 10€, 15€, consoante a rubrica e a necessidade da mesma).
A melhor forma de controlarmos estas despesas é no final da semana apontarmos as despesas que fizemos nessa semana. Sejam elas no supermercado, no quiosque do bairro ou na padaria! Temos uma noção muito mais exata daquilo que gastamos e do quanto poderíamos poupar se as compras tivessem sido planeadas com antecedência!
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A poupança pode e deve começar nas despesas fixas que temos. Para tal servem as dicas mais banais de poupança de energia, água...
Para uma poupança mais avançada serão mais indicadas dicas como a criação de uma pequena horta doméstica, uma maior atenção às promoções dos supermercados (tudo o que for menos de 20%/25% não há-de compensar grande coisa, exceto se forem produtos que raramente se encontram com desconto e aí 10% já é bastante, por exemplo leite), um aproveitamento da água da banheira ou da cozedura de alimentos.
Mas sobre estas ideias de poupança falaremos noutra altura e de forma mais detalhada!
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Uma boa ideia para gerir o nosso orçamento é, após estipularmos cada uma das nossas despesas, separarmos o respetivo dinheiro por diferentes locais, compartimentos na carteira, envelopes, caixinhas, basicamente aquilo que funcionar convosco. Uma das dicas que funciona comigo é, assim que recebo o meu rendimento mensal, levanto uma parte, ficando o remanescente na conta para os débitos diretos e as contas pagas por via eletrónica. Coloco esse montante numa caixa e vou retirando uma parte para essa semana, o que defino para gastar, em supermercado ou extras. O que não for gasto nessa semana irá de volta para a caixa e fará parte da minha poupança, que terá como destino o banco ou algo que precise/queira comprar e que seja mais dispendioso.
Tenho também outro local em casa dos meus pais onde deposito o dinheiro que tenho na carteira quando lá chego. Sejam 5 cêntimos ou 5€! Mas a este porquinho, literalmente, não presto muita atenção. A ideia é quando o encher logo vejo quanto lá está! SURPRESAAAAA!
Grão a grão...
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O ideal é que, se tal for possível, a poupança seja de pelo menos 10% do nosso rendimento líquido. Hoje em dia existem alguns produtos bancários que permitem o débito de determinado montante (por exemplo com um mínimo 10€) num depósito a prazo.
Pode custar um pouco a começar, mas é importante percebermos para onde vai o nosso dinheiro, para que não seja mal gasto e para que possamos rentabilizá-lo ao máximo!
Espero que tenham gostado destas ideias de poupança e que vos sejam úteis!
Obrigada por nos seguirem!
Boa noite,
C.
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